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Afinal, empresas e marcas podem usar ou criar MEMES na internet?

17 Novembro 2022

Flávio Reis

Flávio Reis é natural de Muritiba/BA, cineasta, profissional de marketing e artesão.

Flávio Reis

Flávio Reis é natural de Muritiba/BA, cineasta, profissional de marketing e artesão.

A internet é um meio de comunicação que revolucionou a forma como lidamos com a transmissão, absorção e compartilhamento de informações.

A reação instantânea do usuário espalha conteúdos de humor pela internet na mesma velocidade que esses virais desaparecem.

Salvo raríssimas exceções, o meme da década passada caiu em desuso e foi esquecido pelas novas gerações de usuários.

O meme ultrapassa o online e pode ser compartilhado fora do mundo virtual. Rodas de amigos, reuniões de famílias, salas de aula ou nos corredores das empresas, a repercussão de vídeos, imagens, frases, ideias e músicas também acontece fora das telas.

Pensando de forma prática, aderir a um meme de sucesso pode ser benéfico para empresas e marcas se, e apenas se, a postagem divertida dialogar com o público-alvo da empresa.

A expressão “surfar na onda” exemplifica muito bem o que algumas organizações realizam ao se deparar com um viral de sucesso na internet.

Mas vamos pensar um pouco: se o público-alvo da sua empresa for predominantemente conservador, uma piada de duplo sentido vai ser adequado? E se a faixa etária principal do seu público não demonstra interesse na música sensação da semana, vale a pena investir tempo, dinheiro e esforço?

Para quem conhece o conceito de ciclo de vida de produtos, o meme convencional atinge o estágio de declínio muito rápido. É possível dizer que o meme segue o mesmo padrão dos produtos não estocáveis, assim como a poltrona vazia em um vôo ou a notícia inédita do dia anterior.

Existem inúmeros exemplos de campanhas publicitárias de grandes marcas que utilizaram memes semanas ou meses depois da viralização e o resultado foi constrangedor.

Mas, há também, um fenômeno inverso. Quem não se lembra da musiquinha dos pôneis, da arroba estilizada por um grande banco ou da marca de refrigerantes que viraliza no natal do Brasil com um urso polar?

Comunicação mercadológica necessita de resposta ao estimulo. A velocidade do meme deve ser levada em conta ao se decidir aderir ao viral do momento.

Em vias de regra, é impossível ficar alheio ao estímulo que uma sátira em forma de vídeo, frase ou imagem provoca. Seja rejeitando ou aderindo, a sociedade moderna adotou a instantaneidade da internet como forma natural de comunicação.

Empresas e marcas fazem parte da sociedade, e, sendo assim, não podem ficar alheias aos novos padrões de comunicação. Cabe sim, antes de aderir ao sucesso da semana, um planejamento prévio de linguagens adequadas ao público-alvo, com parâmetros capazes de posicionamento e reação rápida e dentro da validade do meme.

Fale com a nossa equipe, tire suas dúvidas e saiba como o meme pode ser uma fonte de engajamento positivo para sua empresa.